A Previ, maior fundo de pensão do país, dos funcionários do Banco do Brasil, concluiu o processo de desinvestimento em seus Fundos de Investimento em Participações (FIPs), em operação que totalizou R$ 229,4 milhões. Do montante, R$ 186 milhões correspondem ao Plano 1 e R$ 43 milhões ao Previ Futuro, informou a entidade na última terça (28).
A venda envolveu quase toda a carteira de FIPs da Previ, permanecendo apenas o FIP Kinea II, “que se encontra em fase de recebimento das parcelas remanescentes das vendas de ativos realizadas pelo fundo”, segundo comunicado.
De acordo com a Previ, a decisão de venda foi motivada pela baixa liquidez e pela obsolescência crescente dos ativos. “Os investimentos foram feitos há mais de dez anos e apresentavam potencial limitado de valorização”, afirmou a entidade.
Com a operação, a Previ destacou também a redução da exposição a riscos potenciais associados à participação nesses fundos, “como eventuais passivos trabalhistas, tributários e judiciais”.
Os recursos obtidos foram reinvestidos em NTN-Bs marcadas na curva, com taxas acima da meta atuarial dos planos. A medida, segundo a entidade, “reforça o compromisso da Previ com uma gestão prudente e alinhada ao perfil de seus participantes”.
A Previ lembrou ainda que novos investimentos em FIPs estão vedados desde 2017, conforme estabelece sua Política de Investimentos.



