Os fundos de investimento na Espanha continuam crescendo. Em outubro, segundo os dados preliminares da Inverco, somaram 7.477 milhões de euros, ou seja, 1,7% a mais em relação ao mês de setembro, graças ao bom comportamento dos mercados financeiros e às novas subscrições líquidas registradas no mês.
Dessa forma, o patrimônio dos fundos de investimento situou-se em 447.797 milhões. No acumulado do ano, o volume de ativos cresce em mais de 45.000 milhões de euros, o que representa um aumento de 11,3%.
Em outubro, os fundos captaram mais de 2.641 milhões de euros em subscrições líquidas. No total, esse instrumento de poupança completa 60 meses consecutivos de fluxos de entrada positivos.
E é que, em termos acumulados, os fundos já superam os 27.556 milhões de euros em subscrições líquidas em dez meses, o maior valor acumulado de janeiro a outubro desde 2014.

Durante o último mês, os participantes continuaram a tendência observada desde o início do ano, direcionando suas contribuições principalmente para as categorias com maior exposição à renda fixa. Os fundos de renda fixa lideraram as subscrições líquidas, registrando entradas de 2.037 milhões de euros, distribuídas de maneira equilibrada entre o curto e o longo prazo. No acumulado do ano, essa categoria já soma subscrições líquidas superiores a 28.429 milhões de euros.

Os fundos mistos registraram novamente subscrições líquidas no total (1.344 milhões de euros no total), com maior peso em sua componente de renda fixa, que no acumulado do ano registra 4.417 milhões de euros em novas subscrições. Também os fundos de retorno absoluto apresentaram fluxos de entrada positivos de 117 milhões de euros, e os de renda variável nacional já acumulam no ano subscrições líquidas positivas (57 milhões) após os fluxos positivos registrados no mês (86 milhões de euros).
Pelo lado dos resgates, os fundos monetários foram os que registraram maiores saídas líquidas (791 milhões de euros). Adicionalmente, os fundos índice, renda variável internacional e rentabilidade objetivo registraram resgates de 224 milhões de euros no total.
Rentabilidades de 4,6% no acumulado do ano
No último mês, as revalorizações das carteiras dos fundos de investimento pelo efeito do mercado explicam 65% do aumento do volume de ativos, e os novos fluxos de entrada realizados pelos seus participantes, os 35% restantes. Assim, na data de elaboração do relatório, os fundos de investimento apresentaram no mês uma rentabilidade média positiva de 1,1%. Outubro manteve a dinâmica favorável do mês anterior, com rentabilidades positivas no conjunto das categorias, particularmente naquelas com maior orientação aos mercados de ações.

Destacaram-se os fundos de renda variável internacional com rentabilidade de 3,6% (especialmente a renda variável internacional Japão, com rentabilidade no mês de 6,4%), seguidos pelos fundos índice, com a mesma rentabilidade (18,6% no acumulado do ano). Por sua vez, os fundos de renda variável nacional obtiveram rentabilidade de 2,6% e já acumulam valorização de 36,9% no acumulado do ano.
Até outubro, os fundos de investimento acumulam, em média, rentabilidade positiva de 4,6%.



