A Galapagos Capital lançou, nesta terça-feira (9), o GBIT11, seu terceiro ETF listado na B3. O produto oferece exposição direta ao IBIT, fundo de Bitcoin da BlackRock negociado na Nasdaq e descrito pela gestora como “o maior e mais líquido do mundo”. O ETF estará disponível para todos os investidores a partir de amanhã.
Segundo a Galapagos, o GBIT11 replica integralmente o ETF americano e permite comprar Bitcoin “de forma considerada mais segura, líquida e eficiente” diretamente em reais. O IBIT se tornou, em 2024, o fundo que mais rapidamente alcançou quase US$ 100 bilhões em patrimônio no mercado global, com volumes diários entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões e “padrões rigorosos de governança”, segundo a nota da companhia.
“Nosso objetivo foi trazer para o Brasil a melhor solução disponível globalmente”, afirma Bruno Stein, head de ETFs da Galapagos Capital. Ele diz que, diante da preferência de investidores institucionais e de varejo sofisticado pelo IBIT, “fazia sentido disponibilizá-lo aqui com a mesma clareza, eficiência e padrão internacional”.
A gestora afirma que o lançamento ocorre em um momento de amadurecimento da tese de Bitcoin, impulsionado pela entrada de investidores institucionais nos EUA após a aprovação dos ETFs em 2024, redução de volatilidade e avanço de infraestrutura regulada. Esse movimento, diz a empresa, tem ampliado o uso do ativo em portfólios tradicionais.
“Temos visto, nas discussões de alocação da casa, uma demanda crescente por acesso ao Bitcoin por meio de estruturas reguladas, transparentes e comparáveis aos padrões internacionais”, afirma Fábio Guarda, sócio e CIO da Galapagos. Para ele, “o avanço do Bitcoin para ambientes institucionais e supervisionados transformou a forma como o ativo pode compor portfólios diversificados”. Segundo Guarda, o GBIT11 “sintetiza essa filosofia ao conectar o investidor local ao que há de mais avançado e seguro no ecossistema global de cripto”.
Expansão da linha de ETFs
O lançamento do GBIT11 segue a estratégia de ampliar a plataforma de ETFs da Galapagos. Semanas antes, a gestora colocou na B3 o GXUS11, que replica o Vanguard Total International Stock ETF (VXUS) e dá acesso a mais de 8.500 empresas em 47 países. Em outubro, havia estreado com o GLFT11, focado em renda fixa global. A empresa afirma que a sequência de lançamentos responde a demandas por diversificação e eficiência em três classes de ativos: renda fixa internacional, ações globais e cripto.
O GBIT11 estreia com taxa total de 0,45%, composta por 0,20% do ETF local e 0,25% da estrutura do IBIT. O produto pode ser adquirido por qualquer investidor via corretoras conectadas à B3, com aplicação mínima de R$ 100.



