Baillie Gifford anunciou a nomeação de Jamie McGregor como diretor de ETF Capital Markets. Nessa nova função, McGregor liderará a entrada da Baillie Gifford no mercado norte-americano de ETFs e supervisionará o lançamento da primeira linha de ETFs ativos, prevista para o próximo ano.
Fundada em Edimburgo há mais de um século e com um patrimônio sob gestão de 286 bilhões de dólares, a Baillie Gifford tem uma longa reputação por oferecer soluções de investimento de longo prazo a clientes dos Estados Unidos e de todo o mundo. Segundo explicam, “sua entrada no mercado de ETFs representa um marco na evolução da empresa, pois oferece aos investidores um novo acesso às suas distintas estratégias de crescimento, 25 anos após o lançamento de fundos de investimento na América do Norte”. Em concreto, em 10 de outubro de 2025, a empresa apresentou um formulário N-1A preliminar à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos para cinco ETFs geridos ativamente.
A incorporação de Jamie McGregor
Com mais de uma década de experiência na criação e ampliação de plataformas de ETFs, McGregor encontra-se em uma posição ideal para conduzir a expansão da Baillie Gifford nesse mercado em rápido crescimento. “Jamie traz uma ampla experiência em ETFs, que abrange gestão de carteiras, mercados de capitais e relacionamento com clientes. Sua nomeação reforça nosso compromisso com a criação de uma plataforma de ETFs bem estruturada que reflita nossa abordagem ativa e de longo prazo no investimento em renda variável. A experiência de Jamie será fundamental à medida que entramos no mercado de ETFs e continuamos oferecendo soluções aos nossos clientes”, declarou Nick Wood, sócio e diretor de Intermediários dos EUA na Baillie Gifford.
Por sua vez, McGregor acrescentou: “Apesar da abundância de opções de ETFs dentro de classes de ativos mais amplas, a seleção é limitada para investidores que buscam uma abordagem ativa e voltada para o crescimento, com um horizonte verdadeiramente de longo prazo. Dos 235 ETFs de renda variável internacional de grande capitalização, apenas 11 oferecem estratégias de crescimento ativo de longo prazo, o que deixa uma clara oportunidade para soluções ativas. A Baillie Gifford goza de excelente reputação e mantém uma relação próxima com clientes de toda a América do Norte. Meu objetivo será aproveitar isso para garantir que os clientes possam acessar nossas estratégias no formato que melhor se adapte aos objetivos de suas carteiras.”
Com sede em Nova York, McGregor ingressa na Baillie Gifford vindo do Goldman Sachs, onde passou uma década criando e ampliando a plataforma de ETFs da instituição, e mais recentemente liderando a equipe de Implementação de Carteiras e Mercados de Capitais no negócio ETF Accelerator. Anteriormente, trabalhou como gestor de carteiras para ETFs ativos e de beta inteligente do Goldman, e antes gerenciou ETFs na Guggenheim Investments (anteriormente Rydex Investments).
A Baillie Gifford possui escritórios na América do Norte, especificamente em Nova York e Toronto. Com sede em Edimburgo, Escócia, a gestora construiu uma importante carteira de negócios na América do Norte ao longo de cinco décadas. Atualmente, 45% dos ativos sob gestão provêm de clientes dos Estados Unidos e do Canadá, investidos principalmente em ações de crescimento internacionais, privadas e de mercados emergentes.
Desde que aceitou seu primeiro cliente norte-americano em 1983, a empresa tem aproveitado sua experiência no setor institucional para oferecer uma gama de fundos de investimento, contas geridas separadamente (SMA), fornecimento de modelos, fundos de investimento coletivo (CIT) e relacionamentos de subassessoria a uma ampla variedade de instituições financeiras.
O negócio total da Baillie Gifford nos Estados Unidos soma 116 bilhões de dólares em ativos sob gestão. Após um crescimento significativo nos últimos anos, seu negócio de intermediação nos Estados Unidos totaliza 60 bilhões de dólares em ativos sob gestão (incluindo os relacionamentos de subassessoria). Isso representa mais do que o dobro dos 26 bilhões de dólares registrados em abril de 2017, quando a empresa lançou inicialmente classes de ações para o cenário de intermediação.
Por Pedro Pligher
