A Nu Asset, gestora de fundos do Nubank, anunciou os ETFs HGBR11 e HYBR11, voltados a renda fixa corporativa dos Estados Unidos com proteção cambial em real e negociação na B3. Segundo a gestora, são os primeiros ETFs do tipo no Brasil com crédito privado global e hedge cambial em BRL.
Os novos fundos replicam índices da família iBoxx. O HGBR11 (Nu iBoxx Investment Grade Hedge Carry BRL) acompanha o iBoxx USD Liquid Investment Grade BRL Hedge Carry Index e investe em títulos corporativos de grau de investimento.
O HYBR11 (Nu iBoxx High Yield Hedge Carry BRL) espelha o iBoxx USD Liquid High Yield BRL Hedge Carry Index, com foco em high yield.
“Muitas vezes, ao investir em outros países, o investidor brasileiro se depara com a forte variação do real em relação ao dólar, que chega aos 20% por ano. Com a proteção cambial, o rendimento desses novos ETFs reflete mais fielmente o que o investimento original gera lá fora, adicionado o rendimento que vem da diferença da taxa de juros entre o Brasil e o país onde o ativo está, o que o mercado conhece por ‘carry’”, afirmou Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nu Asset Management.
De acordo com a gestora, os ETFs oferecem liquidez com negociação em bolsa e liquidação em D+1. As taxas de administração globais são de 0,20% a.a. (HGBR11) e 0,30% a.a. (HYBR11). Os fundos são isentos de IOF e de “come-cotas”; a tributação sobre ganhos de capital é de 15%, com possibilidade de compensação de prejuízos de outras operações, segundo o comunicado.
Com os lançamentos, a Nu Asset passa a ter ETFs também na classe de renda fixa, somando-se aos produtos de renda variável (NDIV11, NSDV11, HIGH11, LVOL11) e ao ETF de Bitcoin (NBIT11). A gestora informa R$ 6 bilhões sob gestão, 22 fundos e 1,4 milhão de investidores. Entre os marcos citados estão o NDIV11 (primeiro ETF pagador de dividendos da B3, lançado em 2023) e os smart betas do Ibovespa — Low Volatility (LVOL11) e High Beta (HIGH11).